Texto com base no Comunicado de Imprensa da SPP.
O impacto da poluição ambiental e das alterações climáticas na saúde respiratória são uma das principais preocupações da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e servem de mote para a conferência internacional que vai decorrer no próximo dia 30 de novembro, em parceria com o Jornal Expresso, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
“O pulmão e o ambiente” é uma iniciativa que vai contar com a presença de especialistas nacionais e internacionais, tais como a Professora Ema Leite, docente e investigadora da ENSP-NOVA, e que vai colocar em debate medidas que visem melhorar a qualidade do ar e, simultaneamente, a saúde respiratória da população. “O pulmão é o órgão que mais diretamente está em contacto com a poluição ambiental, qualquer alteração relativamente ao ar puro tem implicações a nível respiratório. A SPP tem de estar atenta e, além disso, deve ter um grupo de especialistas altamente diferenciados nesta temática. Deve, igualmente, estar na primeira linha na sensibilização dos governantes, trabalhadores da saúde e população para as consequências nefastas na saúde em geral e respiratória em particular, decorrentes destas alterações ambientais”, afirma António Morais, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, a propósito dos motivos que conduziram à organização desta reunião.
Aberta a todos os que se interessem por esta temática, “a reunião tem o objetivo de formação para esta temática dos trabalhadores de saúde relacionados com a área respiratória, a discussão com os especialistas nesta área e também a sensibilização e informação de todos, nomeadamente da população”, afirma o pneumologista.
A qualidade do ar em Portugal, os efeitos da poluição atmosférica na saúde – a perspetiva respiratória, cardiovascular, oncológica, alérgica e pediátrica –, e a saúde ocupacional são alguns dos principais temas que serão abordados neste evento.
Esta é aquela que se prevê ser a primeira de uma série de iniciativas de uma estratégia articulada com outros parceiros no sentido de melhorar a qualidade do ar, tal como refere António Morais: “a SPP está muito interessada em parcerias das quais resultem avanços no conhecimento da poluição ambiental e das doenças respiratórias e na intervenção pública para uma maior sensibilização dos trabalhadores de saúde e da população sobre esta temática”.
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