O teletrabalho é uma melhoria que a COVID-19 trouxe, porque evita deslocações, facilita a relação entre trabalho e família, permite uma flexibilidade que não existia? Ou um problema que a COVID-19 criou, com mais isolamento, menos capacidade de afastamento do trabalho e uma vida infernizada pela tecnologia?
Estas são algumas das questões que a ENSP-NOVA quer responder com o tWORK4HEALTH, um projeto de investigação que disponibiliza, a partir de hoje, um inquérito online que vai acompanhar um largo conjunto de pessoas em teletrabalho, de diferentes áreas profissionais e de diferentes empresas, para perceber os seus efeitos no bem-estar e na saúde física e mental dos portugueses.
O projeto tem a colaboração do Conselho Económico e Social e parceiros sociais, através de um protocolo assinado em dezembro 2021, e conta no seu arranque com a participação de mais de 20 empresas localizadas em Portugal, que irão divulgar o inquérito junto dos seus colaboradores. Participam empresas de média ou grande dimensão, nacionais ou multinacionais, de diversos setores: grande distribuição, farmacêuticas, consultoras, seguradoras, bancos, etc. mas o inquérito é aberto a todas as pessoas que desejam participar a título individual.
O teletrabalho é uma realidade nova que a pandemia impulsionou, mas que veio para ficar. A bibliografia sobre o impacto do teletrabalho na saúde física e mental é escassa e baseada em estudos anteriores à pandemia. Importa agora abordar esta nova realidade e perceber como podem as empresas e a economia retirar benefícios desta nova realidade, garantindo o bem-estar dos seus colaboradores.
A ENSP-NOVA pretende responder a estas perguntas e apela ao contributo de todos para uma resposta cientificamente válida e útil para os trabalhadores, empresas e para a sociedade.
Participe no inquérito: https://twork4health.gfk.pt/