A Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (ENSP NOVA) foi palco de uma celebração das Associações de Doentes, através de uma iniciativa que procurou pensar as oportunidades e os desafios associados à criação de redes de cooperação entre as Organizações do Setor Social. Sob o mote “Celebrar as Associações de Doentes: Valor partilhado, Valor acrescentado”, a iniciativa permitiu ouvir várias associações e promover um trabalho colaborativo para a apresentação de ideias que melhoram a vida das pessoas com doença e dos seus familiares e cuidadores.
A iniciativa foi organizada pela Academia para a Capacitação das Associações de Doentes (ACAD), projeto desenvolvido pela ENSP NOVA com o apoio da Roche, que pretende apoiar as associações de doentes a fortalecer o seu papel de atores no sistema de saúde. Na sessão de abertura, Ana Rita Oliveira Goes, coordenadora da ACAD e professora da ENSP NOVA, e Isabel Pereira dos Santos, responsável de Políticas Públicas na Roche Portugal, assinalaram a importância que o projeto tem tido para a melhoria da saúde pública em Portugal, cimentando-se a importância da criação de redes colaborativas.
Esta sessão assinalou o encerramento dos trabalhos daquela que é já a quinta edição da ACAD e foi marcada por muitos momentos dinâmicos, como a criação de um mural com o contributo especial que cada associação pode dar para a melhoria do sistema de saúde para todos. Na sessão foram debatidas as várias sinergias que podem ser criadas para benefício de doentes e cuidadores/as e os esforços que se revelam necessários para superar eventuais desafios que se afigurem associados a um trabalho em rede.
A ACAD dirige-se aos membros das associações de doentes, mas pretende também alcançar outros atores, fomentando o diálogo colaborativo e contribuindo para dar voz às associações de doentes. Nesta quinta edição, o projeto dinamizado pela ENSP NOVA apostou na especialização da ação das associações de doentes e no desenvolvimento de alianças, sem perder a essência original da ACAD no que se refere a garantir o empoderamento de quem se inicia na defesa dos direitos das pessoas com doença.