O Desafio Global para a Medicação Segura é um projeto que conta com a colaboração do Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Educação, Investigação e Avaliação da Segurança e Qualidade em Saúde da ENSP NOVA. A diretora da ENSP, Sónia Dias, em entrevista ao Netfarma, falou deste projeto e de várias ações em que a ENSP NOVA está envolvida para aumentar a cultura de segurança nos cuidados em saúde, proporcionando melhores resultados a todos os envolvidos.
Este é um caminho em que a Academia é fundamental, defendeu Sónia Dias, lembrando que todos os parceiros precisam de ser envolvidos, dos profissionais de saúde às associações de doentes, reforçando ainda o papel que os farmacêuticos e as farmácias podem ter enquanto “espaços muito importantes para a promoção da saúde, através de projetos de aumento da literacia e de capacitação dos cidadãos que podem conduzir a melhores escolhas e a decisões mais informadas”.
A importância da tecnologia e da inteligência artificial esteve também no centro desta entrevista. “A transição digital é fundamental para mudanças sólidas e o trabalho dos farmacêuticos será muito beneficiado com a digitalização e ferramentas como a inteligência artificial”, destacou a diretora.
Sónia Dias acrescentou que o Centro Colaborador da OMS para a Educação, Investigação e Avaliação da Segurança e Qualidade em Saúde da ENSP NOVA, coordenado por Paulo Sousa, professor da ENSP NOVA, foi criado em 2020 e agora redesignado por mais quatro anos, para o período 2024-2028, o que reflete o reconhecimento das competências da Escola nas áreas referidas e pressupõe um histórico de colaboração, reconhecido e de elevado valor.
Quanto a objetivos, frisou que “a OMS tem metas ambiciosas. Os Estados-Membros foram desafiados a reduzirem os danos graves evitáveis relacionados com medicamentos em 50%, em cinco anos, isto aquando do arranque da iniciativa”.
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