Na ENSP NOVA encontrei muito mais do que um espaço de aprendizagem, encontrei um lugar onde pude crescer a vários níveis. Do mestrado ao doutoramento, integrei projetos nacionais e internacionais, que resultaram em publicações e comunicações em conferências. Assumi também responsabilidades como presidente da Associação de Estudantes e membro do Conselho Pedagógico, contribuindo com iniciativas que marcaram a vida da nossa comunidade. A proximidade com docentes, investigadores e colegas tornou esta experiência única, criou uma ligação duradoura à ENSP NOVA e reforçou a confiança no caminho que escolhi seguir.
Francisco Madeira
Estudante de Doutoramento
O meu percurso na ENSP NOVA começou há 4 anos ao ingressar no mestrado de Saúde Pública, tendo vindo a consolidar-se até à minha entrada no Doutoramento. Ao longo deste caminho, tive a oportunidade de integrar projetos de investigação, nacionais e internacionais, que contribuíram de forma decisiva para o meu crescimento académico e profissional, permitindo-me construir uma rede de contactos sólida e diversificada. Participei ativamente na vida associativa da escola, uma experiência enriquecedora, não só pelo trabalho em equipa e espírito de comunidade, mas também pela possibilidade de representar e contribuir para a melhoria contínua do percurso estudantil na ENSP NOVA. A ENSP NOVA é são só um espaço de aprendizagem, como também um espaço de pertença, de crescimento e de transformação. E é com enorme orgulho que faço parte desta comunidade.
Mariana Corda
Estudante de Doutoramento
A Pós-Graduação foi essencial para complementar a minha formação em Ciências Farmacêuticas. As aulas, materiais e exemplos práticos proporcionaram uma visão ampla da Economia da Saúde que me motivou a ingressar no doutoramento em Saúde Pública na ENSP NOVA.
Além do conhecimento adquirido, a partilha de experiências entre os colegas foi enriquecedora. O curso impulsionou a minha carreira, permitindo-me compreender melhor o sistema de saúde e evoluir como farmacêutica hospitalar e agora como bolseira de investigação.
Ana Rita Santos
Health Economics Researcher – Value for Health CoLAB
A motivação para estudar na ENSP NOVA partiu da vontade de compreender mais aprofundadamente o funcionamento do ecossistema de saúde português e, nomeadamente, da sua aplicação na aprovação de medicamentos.
O facto de as aulas funcionarem num registo híbrido adapta-se à vida profissional ativa enquanto responsável de Acesso ao Mercado de uma empresa da indústria farmacêutica. A diversidade de experiência dos docentes e dos participantes torna as sessões colaborativas e dinâmicas.
Vão decorrer online, de 24 a 28 de novembro de 2025, as eleições para os representantes dos Estudantes no Conselho Pedagógico da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa.
Esta eleição tem como objetivo garantir a participação paritária dos Estudantes neste órgão.
A Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (ENSP NOVA) é uma das entidades parceiras da Joint Action PRISM, uma nova iniciativa europeia que visa a prevenção e promoção da saúde mental, o reforço da literacia em saúde mental e a redução do sofrimento psicológico, assegurando o acesso atempado a cuidados e tratamentos adequados.
Financiada pelo programa EU4Health com seis milhões de euros e com uma duração de três anos, a PRISM reúne 59 parceiros de 20 países europeus, entre instituições académicas, entidades governamentais e organizações da sociedade civil. Em Portugal, a iniciativa conta com a participação da ENSP NOVA e da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental, do Ministério da Saúde.
A Joint Action inclui a implementação de 61 projetos-piloto, baseados na transferência de três práticas inovadoras nas áreas da prevenção do suicídio, apoio a pessoas mais velhas, em situação de solidão e promoção do bem-estar e redução do risco psicossocial de crianças e adolescentes. Estas intervenções serão adaptadas e transferidas para diferentes contextos europeus, com o objetivo de melhorar o acesso a atividades e serviços baseados na evidência, promover cuidados centrados na pessoa e combater o estigma associado às doenças mentais.
A reunião de arranque teve lugar nos dias 24 e 25 de setembro de 2025, no Centro de Conferências Euskalduna, em Bilbau, Espanha, e reuniu especialistas, decisores e representantes institucionais de toda a Europa. O evento contou com a presença de responsáveis do Ministério da Saúde de Espanha, da Comissão Europeia e de várias organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde, o Trimbos Institute, a ENUSP, a OCDE e a UNICEF.
“Projetos como o PRISM reforçam a importância da colaboração europeia na área da saúde mental e a necessidade de desenvolver soluções integradas e centradas nas pessoas, com impacto real na vida das comunidades”, destaca a diretora da ENSP NOVA, Sónia Dias, que esteve presente na reunião de arranque, juntamente com Maria João Marques, investigadora da ENSP NOVA.
Durante o encontro foram apresentados os objetivos estratégicos e os principais work packages, bem como as boas práticas a serem transferidas e implementadas nos diferentes países, entre os quais o programa Circle of Friends, de prevenção do isolamento, o programa BIZI, de prevenção do suicídio, e o programa ABC, de promoção do bem-estar e saúde mental de crianças e jovens.
A ENSP NOVA participa nesta iniciativa europeia no âmbito do seu compromisso com a promoção da saúde mental, a redução das desigualdades e o desenvolvimento de políticas públicas sustentadas em evidência científica.
A Joint Action PRISM é coordenada pela instituição Biosistemak, com o apoio técnico e científico de uma rede de parceiros europeus comprometidos em construir caminhos sustentáveis para uma melhor saúde mental em toda a Europa.
A Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (ENSP NOVA) é parceira no projeto VER+ (Valorizar, Educar, Responsabilizar para a Saúde Visual), uma iniciativa inovadora que pretende promover a deteção precoce e o controlo da miopia em adolescentes dos concelhos da Covilhã e do Fundão.
O projeto, apoiado pela Portugal Inovação Social e cofinanciado por Fundos da União Europeia, é promovido pela Universidade da Beira Interior (UBI), pela Associação Aldeia dos Girassóis e pela ENSP NOVA, com o apoio das câmaras municipais da Covilhã e do Fundão e de parceiros locais.
Com um financiamento total de 281 mil euros, o programa VER+ visa abranger mais de 200 adolescentes do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, oferecendo avaliação, correção e acompanhamento contínuo de necessidades visuais, bem como educação para a saúde e promoção do autocuidado visual.
A ENSP NOVA participa no projeto com Cristina Godinho, docente da Escola, a integrar a equipa científica e de coordenação. O seu contributo centra-se na avaliação do impacto das intervenções, na monitorização dos comportamentos de saúde visual e no apoio à definição de estratégias educativas e de comunicação que promovam literacia em saúde junto de jovens e famílias.
“O projeto VER+ é um excelente exemplo de como a saúde pública pode atuar de forma integrada e próxima das comunidades, com impacto direto na qualidade de vida e no sucesso educativo. A miopia é uma epidemia global que tem vindo a aumentar, e investir em prevenção e educação visual é investir no futuro da saúde e do bem-estar das novas gerações”, afirma Cristina Godinho, professora da ENSP NOVA.
Com esta participação, a ENSP NOVA reforça o seu compromisso com projetos de proximidade e inovação social, que colocam a promoção da saúde e a equidade no centro da intervenção pública, contribuindo para políticas locais sustentáveis e baseadas em evidência científica.
