Início do projeto:
2021
Investigadores Responsáveis:
Florentino Serranheira, Julian Perelman, Pedro Laires
Parcerias:
NOVA SBE, NOVA Medical School
Website:
twork.ensp.unl.pt
Sobre o Projeto:
O teletrabalho é uma forma de organização do trabalho que determina a sua execução à distância, através da utilização de tecnologias da informação e comunicação (TIC). O trabalho habitualmente realizado nas instalações do empregador, passa a ser desempenhado fora desse contexto, normalmente em casa do trabalhador. A relação do teletrabalhador com o empregador é regulada por um contrato de trabalho, semelhante a qualquer outro.
Por se tratar de uma situação relativamente esporádica entre nós, o conhecimento atual sobre o teletrabalho é limitado. O WORK4HEALTH é um projeto que vai acompanhar um largo conjunto de pessoas em teletrabalho, de diferentes áreas profissionais e de diferentes empresas, de forma a avaliar a harmonia entre as (novas) condições de trabalho e os requisitos da organização, relativamente às caraterísticas, capacidades e limitações das pessoas, em particular na perspetiva da sua saúde física e mental.
Em análise
Para este projeto, será considerado um universo de grandes empresas com elevada adesão a teletrabalho para constituir uma amostra representativa, nomeadamente, em termos de perfil sociodemográfico dos trabalhadores em teletrabalho; caraterísticas das empresas e tipologia de teletrabalho. Será desenvolvido um questionário que será aplicado regularmente, que inclui as dimensões sociodemográfica, organização e condições de trabalho em teletrabalho; organização do trabalho; estilos de vida (adições, alimentação); conciliação entre vida pessoal e profissional; perceção da saúde física (musculoesquelética e cardiometabólica) e mental (stress, ansiedade, depressão).
Contributos económicos e sociais
O projeto pretende estimar o impacto do teletrabalho para os trabalhadores, para as empresas e para a sociedade. Se o teletrabalho veio para ficar, é fundamental que se investiguem as relações entre as empresas e os trabalhadores, no sentido de garantir uma harmonia a esta nova realidade. O Estado e todos sairão a ganhar se se conseguir contribuir para uma regulamentação do teletrabalho económica e socialmente sustentável.