Investigadores Principais: Ana Rita Pedro e João Valente Cordeiro
Equipa de Investigação: Beatriz Raposo, Fernando Genovez de Avelar, Ana Cunha
Parcerias: Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) e da Associação Protetora dos Diabéticos em Portugal (APDP)
Financiamento: AstraZeneca Portugal Lda.
Sobre o projeto:
A Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é o tipo mais comum, representando 90% da diabetes em todo o mundo. A pedra angular, para o controlo da DM2, envolve o autocuidado da pessoa com diabetes, o aconselhamento e a promoção de literacia em saúde. A qualidade da relação estabelecida entre o profissional de saúde e a pessoa com doença crónica, nomeadamente no que diz respeito à comunicação e à satisfação com os cuidados prestados, assume uma importância considerável.
Deste modo o projeto CONCORDIA DM2 visa investigar a existência de diferenças de perceção, quanto às principais preocupações na gestão da doença, quanto aos fatores mais valorizados e aos impactos da doença no dia – a – dia da pessoa com doença crónica, com especial enfoque na Diabetes Mellitus tipo 2.
Em análise:
O CONCORDIA DM2 tem como objetivo fundamental aumentar a base de evidência relacionada com a importância da avaliação das principais preocupações da pessoa com DM2, os fatores mais valorizados nos cuidados de saúde e a identificação dos principais impactos da doença no dia-a-dia das pessoas. Com a inclusão da perspetiva da pessoa com DM2 e dos profissionais de saúde, o projeto permite compará-las e aferir assimetrias, o seu desenho, numa abordagem de mixed methods, permite uma total adequação dos instrumentos à realidade portuguesa, bem como identificar e avaliar a exequibilidade de iniciativas que tenham como pressuposto base a diminuição destas assimetrias de perspetiva que dificultam a prestação de cuidados de saúde.
Implicações para a saúde pública:
Dotado de um caráter inovador com grande relevância para a prática clínica, o projeto permitiu conhecer a realidade, identificar problemas e propor iniciativas para dar resposta a estes. Deste modo é dada às estruturas de saúde, aos profissionais de saúde e às próprias pessoas com DM2 a oportunidade de atuar de forma diferente, de melhorar procedimentos, de tornar a comunicação mais eficiente e alinhada com as necessidades reais, favorecendo a prática clínica, melhorando a comunicação, a qualidade dos cuidados e os resultados em saúde.
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