ENSP NOVA promove sessão sobre Diplomacia e Saúde Global
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    ENSP NOVA promove sessão sobre Diplomacia e Saúde Global

    Publicada: 02.02.2025

    A ligação entre a Saúde e a Diplomacia nunca foi tão relevante. Num mundo cada vez mais global, os desafios exigem respostas colaborativas, baseadas em diálogos diplomáticos eficazes e estratégias conjuntas. Foi neste contexto que a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (ENSP NOVA) e o Fórum Saúde XXI organizaram a Conferência Diplomacia e Saúde Global.

    O evento contou com os embaixadores António Martins da Cruz e Luís de Almeida Sampaio, com Francisco Pavão, Diretor da Direção de Coordenação das Relações Internacionais da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, com Adalberto Campos Fernandes, professor da ENSP NOVA, e com Andreia Lima, presidente do Fórum Saúde XXI. A abertura esteve a cargo da diretora da ENSP NOVA, Sónia Dias.

    Durante a conferência de alto nível, que decorreu no dia 22 de janeiro, foi abordada a relevância da diplomacia portuguesa na promoção da saúde global e as oportunidades de cooperação internacional. O evento, que reuniu alunos da área da saúde, diplomatas e profissionais de diversas áreas, ofereceu uma visão ampla sobre a interação entre a política externa e os desafios globais em saúde.

    Na sua intervenção inicial, a diretora da ENSP NOVA sublinhou a importância de Portugal se posicionar de forma mais ativa na construção de um sistema de saúde global eficiente. Para Sónia Dias, o papel de Portugal na diplomacia em saúde vai além da simples representação, devendo integrar cada vez mais uma estratégia que una saúde, economia e política externa. A diretora salientou que a ENSP NOVA tem um papel fundamental nesse processo, formando profissionais que serão líderes nas soluções para os problemas globais de saúde.

    A ideia foi corroborada pelos restantes participantes, que destacaram o papel único que Portugal pode ter no cenário internacional, com uma importância que não se limita à Europa. Durante a conferência, e perante a alteração de contexto político nos Estados Unidos da América, foi também defendido o papel que a União Europeia pode ter na relação com aquele país, bem como na diplomacia em saúde no global. Foi também destacado que o aprofundamento do projeto europeu é crucial bem como a manutenção da relação transatlântica, especialmente no campo da saúde e defesa.

    O evento foi uma oportunidade para todos os presentes refletirem sobre a importância de uma abordagem integrada e global para os problemas de saúde que enfrentamos. A relevância do debate foi ainda mais acentuada pelo momento histórico, com o mundo a enfrentar desafios de saúde globais, como as mudanças climáticas e as epidemias, que exigem uma resposta coordenada e internacional.

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